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Shogun considera o embate como uma esperada revanche, principalmente pela decisão tardia e contestada do juiz no UFC 104, no ano passado: “Eu realmente ainda acho que venci. Mas tento não pensar nisso para me desconcentrar. Tento sempre focar a próxima luta. Mas tem uma coisa que me deixa muito mordido é o juiz ter dito que mudou de ideia depois da luta”, frisou o desafiante em entrevista ao portal Abril, dizendo ainda não ter compreendido o critério do juiz. Lyoto, por sua vez, destaca que fez o seu trabalho, aproveitou deslizes de Shogun, como alguns momentos da luta em pé por exemplo, e mereceu a vitória.
Trata-se, sem dúvida, de um grande combate entre dois grandes lutadores, talvez os melhores da categoria, junto com Rampage Jackson e o brasileiro Antônio Rodrigo “Minotouro” Nogueira. Contudo, a imprevisibilidade de Lyoto é certamente um diferencial. O paraense é um lutador que consegue controlar com grande maestria o ritmo da luta, imprimindo sempre o que mais lhe interessa e sendo quase sempre fatal nos momentos decisivos.
Machida possui diversos golpes inusitados em seu acervo, que vão desde modalidades do Karatê, até estilos mais remotos como o Aikido – além de ter crescido também no Wrestling. Por outro lado, o Jiu-Jitsu é o carro-chefe de Mauricio “Shogun” Rua, junto ao Muay Thai, o que faz dele um lutador completo e elogiado por grandes nomes do vale-tudo, principalmente por sua agressividade e técnica mesmo sob pressão.
Machida e Shogun duelam em estilos opostos: a frieza e inteligência, de um lado e a agressividade e força do outro. Confesso que o primeiro me agrada mais, ainda mais quando realiza aqueles movimentos nada ortodoxos. O que vai prevalecer? No dia 8 de maio todos saberemos. Vamos aguardar!